Uma nova análise dos dentes dos neandertais levanta dúvida sobre a idéia de que esse humano pré-histórico se distinguia de nós por um crescimento rápido na infância abreviada.
Alguns cientistas recorreram à tomografia por computador para examinar o interior de dois molares de neandertais, provenientes do sítio arqueológico francês de La Chaise-de-Vouthon.
Uma vez visualizadas em três dimensões e comparadas às de um homem moderno, as imagens desses dentes e de suas micro estruturas internas, que correspondem a seu crescimento, mostraram que a duração da infância de um neandertal era, na realidade, comparável à nossa. Há um ano, um outro estudo internacional, que consistia em comparar os sulcos (que podem ser interpretados como os anéis de crescimento das árvores) do esmalte dos dentes dos neandertais e de humanos modernos, já havia chegado a uma conclusão idêntica.Esses cientistas na verdade "leram" nos dentes que os neandertais se tornavam adultos aos 15 anos, três ou cinco anos antes do homem moderno, e viram nessa discrepância no desenvolvimento uma diferença fundamental que impediria que as duas espécies se cruzassem.
Reconstrução digital de molar de leite (à esq.) e permanente dos neandertais
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