Um estudo feito por pesquisadores americanos mostra que a inteligência e a esquizofrenia podem estar ligadas por um gene que aumenta a habilidade do cérebro de pensar.
O trabalho indica que a esquizofrenia, condição psicótica que afecta cerca de 60 milhões de pessoas no mundo, pode ser o risco que determinadas pessoas têm de correr, pelo desenvolvimento extraordinário de capacidades intelectuais.
A pesquisa sugere que alguns dos factores genéticos envolvidos nas capacidades cognitivas podem apresentar problemas, deixando uma parcela dos indivíduos com maior hipótese de ter distúrbios mentais.
Os pesquisadores examinaram uma variação comum de um gene, o Darpp-32, que faz com que a região do cérebro responsável pelo raciocínio mais sofisticado seja mais eficiente, melhorando o processo de transmissão de informações.
Contudo, o gene também foi ligado às funções cerebrais registradas em pacientes com esquizofrenia. Uma investigação em 257 famílias com histórico de esquizofrenia mostrou que o gene é bastante comum entre pessoas com a doença.
O gene amplia a capacidade de processamento de informação e, quando o cérebro funciona normalmente, o indivíduo ganha flexibilidade para pensar e um melhor desempenho da memória.
Entretanto, outros genes e as condições de vida do indivíduo podem fazer com que o cérebro encontre dificuldades para “controlar” esse ganho, ocasionando um efeito colateral.
A esquizofrenia é uma condição que pode causar alucinações e delírios e que, em casos muito graves, por fazer com que o paciente se torne incapaz de interagir socialmente com outras pessoas. Estima-se que cerca de 1% da população do mundo tenha sintomas da doença.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário