O trabalho revelou que o A. aegypti possui um genoma cerca de cinco vezes maior que seu parente igualmente perigoso, o mosquito Anopheles gambiae transmissor da malária. Cerca de 1,4 bilhão de pares de "letras" químicas de DNA compõem o genoma do A. aegypti, tamanho um pouco inferior à metade do genoma humano.
É um genoma complexo, com muitos elementos repetitivos. Quase metade do DNA do bicho, para se ter uma ideia, corresponde a sequências sem nenhuma função aparente que têm a “mania” de fazer várias cópias de si mesmas e ficar saltando de um ponto ao outro do genoma. Isso dificulta o trabalho de montar o mapa completo do material genético do bicho.
Para esse trabalho, o que se analisa não é exactamente o DNA, mas o mRNA ou RNA mensageiro que transmite as instruções para a produção de proteínas que estão contidas no DNA. Mas o trabalho é directamente relevante para estimar quantos genes funcionais a criatura tem - no caso, a melhor estimativa fica em torno de 15 mil.
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