quarta-feira, janeiro 03, 2007

Provas da evolução

Sabe-se que actualmente há cerca de dois milhões de espécies de organismos vivos sobre a Terra, sendo que estes organismos não são os mesmos que havia, por exemplo, aquando da origem da Terra; desde lá até então muitas espécies extinguiram-se, outras foram sofrendo profundas modificações até serem o que são hoje.

Até princípios do século XVIII aceitava-se o fixismo que considerava que os seres vivos eram invariáveis ao longo do tempo. Contudo, um século depois, Georges Cuvier defendeu a ideia de que os fósseis correspondiam a organismos extintos e que a Terra tinha sido povoada por toda uma série de plantas e animais diferentes dos actuais logo, contrariava o fixismo.


Assim sendo, os fósseis foram a melhor prova da evolução. Actualmente há uma grande infinidade de fósseis onde se verifica alterações anatómicas progressivas entre as formas primitivas e as actuais. As formas intermédias entre uma espécie e outra, os elos perdidos, fornecem muita informação sobre os mecanismos da evolução. É o caso do Archaeopteryx litographica, organismo fóssil em que se observam características de ave e de réptil (a presença de dentes e de maxilares, a cauda longa e os três dedos livres com unhas encurvadas nas extremidades são algumas das características reptilianas ao mesmo tempo que a plumagem é típica das aves), considerado como prova de que as aves descendem dos répteis.










O estudo comparativo da estrutura anatómica de diferentes seres vivos ajuda, também, a compreender os mecanismos da evolução. O facto de os membros anteriores do homem, rã ou do golfinho terem a mesma estrutura óssea permite pensar que todos tiveram um antepassado comum.

Mas, também as etapas do desenvolvimento embrionário de muitas espécies apresentam grandes semelhanças entre si, sendo que estas não se verificam quando o animal é adulto. Por exemplo, as fendas branquiais dos peixes também se verificam nos girinos, mas não na rã adulta. Repteis, aves e mamíferos não apresentam estas fendas no estado adulto, mas sim na fase embrionária, ou seja, é como se todos os vertebrados passassem por uma fase de peixe no seu desenvolvimento embrionário, constituindo assim outro argumento a favor da existência de antepassados comuns.

Fonte:Activa e multimédia-enciclopedia de consulta-Ciências da Natureza

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