quarta-feira, janeiro 03, 2007

Mecanismos de evolução

No século XIX, Jean-Baptiste de Lamarck desenvolveu uma teoria da evolução. Este afirmava que as influencias do meio induz o aparecimento de alterações nos organismos, que são herdadas pelos seus descendentes. Assim o pescoço das girafas

cresceu porque elas o esticavam para chegar aos alimentos, pelo que os seus descendentes nasceram já com ele mais comprido. Contudo sabe-se que os caracteres adquiridos não são transmitidos à descendência.

Depois de Lamarck, Charles Darwin enunciou a sua teoria sobre a evolução. Segundo ele, os indivíduos de uma mesma espécie não são iguais, mas apresentam pequenas variações nas suas características. Entre eles tem lugar uma luta pela existência em que sobrevivem os que apresentam variações mais vantajosas: é o que se conhece como selecção natural dos indivíduos aptos.

Embora a teoria de Darwin esteja correcta nas suas linhas gerais, os cientistas puseram há muita a questão de qual seria a causa da variabilidade das espécies. O Neodarwinismo responde a esta pergunta, afirmando que a variabilidade genética das populações apresenta duas causas principais: o aparecimento de fenómenos ao acaso, como as mutações e a recombinação genética. Assim, a selecção natural escolhe os indivíduos com variações mais favoráveis, o que faz com que estes tenham maior descendência. Um dos exemplos é as borboletas Biston betularia. Estas, eram inicialmente claras mas, por mutação, apareceu uma escura, que os pássaros conseguiam ver melhor sobre as cascas das árvores, o que a tornava presa fácil. Mas, ao escurecer as cascas das árvores e devido à poluição industrial, passaram a ser as formas claras a tornar-se mais evidentes e a servir de alimento aos pássaros. Estes fizeram, assim, uma selecção da forma escura, que acabou por substituir a clara.

Fonte:Activa e multimédia-enciclopedia de consulta-Ciências da Natureza

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