quarta-feira, outubro 11, 2006

Divisão celular

A transmissão da informação genética de pais para filhos é possível devido à capacidade do DNA para se auto-replicar, isto é, de fazer cópias de si mesmo. Deste modo, em cada divisão celular há uma duplicação do DNA e cada uma das novas células leva consigo a respectiva cópia – replicação semiconservativa. Esta transmissão verifica-se tanto na reprodução sexuada (através da meiose, que consiste na formação de células sexuais que contêm apenas metade do número de cromossomas de indivíduos do sexo masculino e feminino, dizendo-se haplóides (N) não podendo ser iguais aos seus progenitores, permitindo que haja uma grande variedade de indivíduos diferentes que desenvolvem características diferentes, sendo que algumas delas podem ser utilizadas para melhor adaptação ao meio, assegurando assim a sobrevivência da espécie. De uma forma geral quando uma célula sexual masculina se funde com uma feminina origina um organismo com o

número total cromossomas (2N) e que se diz diplóide) como na reprodução assexuada (quando um indivíduo se reproduz, transmitindo à sua descendência uma informação genética igual à que tem. Neste caso, os filhos são iguais ao progenitor. Neste caso, o facto das características do progenitor serem iguais à dos seus descendentes permite com que haja menores probabilidades de sobrevivência.).



Com a mitose (divisão celular) garante-se que a informação genética das células filhas seja idêntica, visto que o DNA se duplicou. Célula em telofase (final da mitose).


A mitose é um processo de divisão celular pelo qual, a partir da célula mãe, se formam duas células filhas com igual informação genética. Primeiramente há a divisão do núcleo (sendo que antes de ocorrer este fenómeno cada cromossoma faz uma cópia de si mesmo de forma a repartir-se por igual entre as duas células filhas, sendo que, dessa forma, cada uma delas herda a mesma informação genética), seguido pela divisão do citoplasma. Na mitose pode-se distinguir cinco fases:

1ª Interfase


É o período que decorre entre uma mitose e a mitose seguinte. Nesta fase, a célula duplica os seus cromossomas.


2ª Profase

A membrana nuclear desaparece e os cromossomas tornam-se visíveis, uma vez que a cromatina se transforma em espiral.

3ª Metáfase

Aparece uma estrutura constituída por fibras que vão de um extremo ao outro da célula, chamado fuso mitótico, à qual aderem os cromossomas.

4ª Anafase

As fibras de fuso arrastem metade dos cromossomas para cada uma das extremidades da célula, sendo a outra metade para a outra extremidade.

5ª Telofase

Os cromossomas tornam-se invisíveis e forma-se uma membrana nuclear em volta de cada núcleo filho. Finalmente divide-se o citoplasma.

1 comentário:

Professor José Salsa disse...

É boa a ideia de fazer uma síntese destes processos, alertando para a sua importância na sobrevivência dos organismos.
Aproveito para sugerir uma correcção: a interfase não faz parte da mitose. É costume dividir o ciclo celular em interfase e fase mitótica (incluindo aqui a mitose e a citocinese)...