quinta-feira, novembro 16, 2006
Cão clonado
Já há um cão clonado. Depois da famosíssima ovelha Dolly, e do furor sobre a clonagem dos gatos nos EUA, foi hoje publicado na Nature um artigo sobre a clonagem canina. Snuppy foi clonado a partir das células da orelha de um galgo afegão e é o único sobrevivente de uma experiência usando 1095 embriões implantados em 123 cadelas. Uma equipa de 15 cientistas do laboratório de Woo Suk Hwang, na Universidade de Seoul na Coreia do Sul, demorou dois anos e meio a conseguir este cachorro saudável.Muitos mamíferos foram já clonados usando a transferência do núcleo de uma célula somática para um ovo (célula germinal) de onde foi previamente retirado o núcleo. Hwang diz que o sucesso em clonar cães, juntamente com a sequenciação do genoma do cão, abrirá as portas para linhagens caninas que modelem doenças humanas. O mesmo poderia ser dito pelos criadores dos outros mamíferos clonados. No entanto, tendo em conta o parco sucesso destas experiências (no caso de Snuppy, 1 em 1095) teremos muito que esperar até conseguirmos esse canil de cães doentes que existirá para o bem da humanidade. Além disso, a clonagem de mamíferos não é necessária para criação de modelos de doenças humanas em animais. Já temos moscas, ratos, ratazanas e até mesmo cães que são modelos de várias doenças sem ser necessária a clonagem.
Renovação celular
Nos organismos pluricelulares é necessária uma renovação celular que reponha as células que vão morrendo. A pele, por exemplo, sofre uma descamação contínua, isto é, as células superficiais vão morrendo e desaparecendo. No entanto, a pele regenera-se constantemente, uma vez que na sua base vão aparecendo novas células.
Nos organismos unicelulares reproduzem-se de vários modo, embora a maioria deles recorra a mecanismos semelhantes ao da mitose, como é o caso da amiba ou da paramécia. Deste modo, o organismo progenitor desaparece, formando-se dois indivíduos filhos, exactamente iguais a ele.
Os organismos unicelulares precisam de se perpetuar para sobreviver. Para isso, é necessário que se dividam e que a célula mãe desapareça como tal. Paramécia em divisão.
Nos organismos unicelulares reproduzem-se de vários modo, embora a maioria deles recorra a mecanismos semelhantes ao da mitose, como é o caso da amiba ou da paramécia. Deste modo, o organismo progenitor desaparece, formando-se dois indivíduos filhos, exactamente iguais a ele.
Os organismos unicelulares precisam de se perpetuar para sobreviver. Para isso, é necessário que se dividam e que a célula mãe desapareça como tal. Paramécia em divisão.
Prémio Nobel da Medicina
PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA DE 2006
O prémio Nobel da Medicina de 2006 foi atribuído a Andrew Fire e Craig Mello como recompensa da descoberta de um mecanismo que permite bloquear genes e lutar contra agentes infecciosos, sendo assim um importante mecanismo para diferentes tratamentos. A descoberta dos dois americanos refere-se a um mecanismo natural de bloqueio dos genes, o iRNA- RNA de interferência. Publicados em 1998, estes trabalhos tornaram-se num instrumento para diversos laboratórios de investigação (cancro, …). Esta descoberta consistia em utilizar o iRNA para saber para que serve um determinado gene e onde e que ele intervém.
Esquematicamente, o iRNA serve-se de uma enzima para degradar e, por conseguinte, neutralizar o mensageiro. Na prática o gene é reduzido ao silêncio. Prova disso, foram testes em animais onde o iRNA já tem permitido bloquear um gene responsável por taxas elevadas de colesterol. E, já aparecem, ainda em fase de testes preliminares em humanos, as primeiras propostas de tratamento contra uma causa de cegueira ligada à idade ou ainda uma forma de cancro.
Assim sendo, graças a esta descoberta, pode-se eliminar a acção de um gene específico sem ter de tocar no seu genoma e, além disso, pode ajudar a explicar doenças que implicam um aumento da expressão genética como alguns cancros.
O prémio Nobel da Medicina de 2006 foi atribuído a Andrew Fire e Craig Mello como recompensa da descoberta de um mecanismo que permite bloquear genes e lutar contra agentes infecciosos, sendo assim um importante mecanismo para diferentes tratamentos. A descoberta dos dois americanos refere-se a um mecanismo natural de bloqueio dos genes, o iRNA- RNA de interferência. Publicados em 1998, estes trabalhos tornaram-se num instrumento para diversos laboratórios de investigação (cancro, …). Esta descoberta consistia em utilizar o iRNA para saber para que serve um determinado gene e onde e que ele intervém.
Esquematicamente, o iRNA serve-se de uma enzima para degradar e, por conseguinte, neutralizar o mensageiro. Na prática o gene é reduzido ao silêncio. Prova disso, foram testes em animais onde o iRNA já tem permitido bloquear um gene responsável por taxas elevadas de colesterol. E, já aparecem, ainda em fase de testes preliminares em humanos, as primeiras propostas de tratamento contra uma causa de cegueira ligada à idade ou ainda uma forma de cancro.
Assim sendo, graças a esta descoberta, pode-se eliminar a acção de um gene específico sem ter de tocar no seu genoma e, além disso, pode ajudar a explicar doenças que implicam um aumento da expressão genética como alguns cancros.
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